Maré Oculta

Quando pensares estar oculto

Alheio aos olhos alheios

Encoberto pelas sombras

Indistinto como um vulto

Perdido nas escombras

Sozinho em seu culto

Almas conhecidas estarão a te fitar...

Quando achares que o mar é infinito

E que nele, seus sonhos serão livres

Para vagarem sem rumo definido

Para fugirem dos portos de cais tristes

Verás que nele há redes que pescam

E envolvem seu corpo entorpecido

Verás que nele há muitos que pecam

E procuram se livrar do acontecido