INANIMADO
Ainda dentro do sonho, abro os olhos,
o silêncio se alimenta do oco na casa
escuto a ausência na mesa e na cadeira...
Objetos não dormem, objetos esperam,
estátuas de praça, com seus pássaros,
são coisas que improvisaram uma função.
Cadeira vazia é cabide, mesa é estante,
mas nada é inútil, nunca, nem na inércia.
A noite corrompe meu dilema até o fim!