MARIA E O PESCADOR
Pescador jogou a rede
Maria se enredou
Nos braços do pescador
na rede do seu olhar
Céu azul ficou escuro
a noite caiu no mar.
Vai pro mar buscar sustento
pescador vai trabalhar
o mar é do pescador
e o pescador é do mar
Maria só tem alento
quando vê o barco chegar
trazendo seu pescador
tirando os peixes do mar.
Mas não sabe essa morena, da fúria que ali se esconde. Não entende a melodia que houve todos os dias, quando o barco vê partindo. É ele que canta pra ela...é canto que vem do mar...e Maria não entende...não se cansa de esperar.
Seu amor nunca naufraga...vence do mar as mazelas, e nos seus braços vem descansar.
Pescador jogou a rede
Maria se enredou
Nos braços do pescador
na rede do seu olhar
Céu azul ficou escuro
a noite caiu no mar.
Pescador pegou a rede
foi pro barco preparar
a pesca daquele dia
sem perceber que Maria
olhando pro mar repetia
Meu pescador vai voltar!
Quando o barco se afastou, a canção de novo ela ouvia...mais forte, mais ecoava...Maria então chorava, enquanto o barco partia.
"É doce morrer no mar...nas ondas verdes do mar..."
e a canção insistia:
"É doce morrer no mar...nas ondas verdes do mar..."
Maria então compreendeu
que o mar dizia: ele é meu.