A minha vida
Não esperava ser o único,
a romper a barreira do som.
Superei o medo,
da distorção das palavras.
Fui sincero, muito cedo.
Tem horas em que eu lembro,
com saudade,
todo o tempo da minha vida.
Perplexo vejo, que parte dela se passou,
em momentos de felicidade inconsciente.
Se o tempo hoje parasse
ou então não mais vivesse,
estaria me traindo,
ao pensar que o tempo pararia
se meu coração não mais batesse.
Anotei inutilmente, experiências num caderno,
por temer tornar a repeti-las...
E descobrir que o amor não precisava de estratégia.
E eu não sabia como perder.
Agora basta de besteira,
cansado de me preocupar
achei que devia me esquecer.
E não notei que fiz de todo o tempo uma tragédia...
A minha vida eu nem conhecia!