AMAZIADO

Quando não escrevo o amor

despenco do chão.

E têm sido vários tombos

com muitas feridas.

Alguns anos de muito viver

e pouco pensar.

Amaziado um tempo com a

felicidade, minhas enteadas,

todas querendo ser,

mal sabiam da leveza de mim.

Quando caio em sim,

torno-me pluma e flutuo,

nadando em mares de poesia.

Quando enxergo a luz,

é o fim do túnel que surge.

E o trem da minha vida segue

bufando fumaça branca nos ares.

Grandes incensos de mim.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 28/08/2008
Reeditado em 08/09/2015
Código do texto: T1151018
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