tento acreditar
Tentei acreditar nas coisas, nos mundos no calar...
Tentei não me tentar as plenas futilidades.
Acorrentei-me, nas minhas e nas nossas falácias.
Tentei acreditar nas almas creditas.
Passei a transgredir pausas gulosas
Passei, amei, matei.
Escudos de uma vida ao silêncio de uma morte.
Tentei acreditar que o fim viria e me usurparia o espírito.
Vi do pão do homem fraco, virar o ócio do homem plácido.
Menti a recitar enciclopédias da ignorância humana.
Repudiei céticos, crentes e mentirosos,
Quando mais os necessitava.
Alvejamos o mesmo tato o mesmo mato
Embalsamamos futuro, presente, pretérito.
Forjamos almas empíricas embasados em nada
Atlas segurou o mundo para nós
Agora somos nós o fardo deste árduo trabalho
Tento,tentarei,tentei acreditar.