(IN)FINITO

Há tempos as dores...

dores de ser só

de ter os olhos perdidos

devorados por um infinito...

um infinito ser só.

Há tempos as perguntas

sobre esse estado letárgico

infinitamente vazio

Eco vazio...de um grito mudo.

Mas, há tempos...tempos de ser só.

E, neste silêncio abismado

nesta infinita reticência

de ser só

Buscar-se do outro lado

e reconhecer-se neste

olhar infinito...perdido...

infinitamente só.

Monica San
Enviado por Monica San em 15/09/2008
Código do texto: T1179393
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