(IN)FINITO
Há tempos as dores...
dores de ser só
de ter os olhos perdidos
devorados por um infinito...
um infinito ser só.
Há tempos as perguntas
sobre esse estado letárgico
infinitamente vazio
Eco vazio...de um grito mudo.
Mas, há tempos...tempos de ser só.
E, neste silêncio abismado
nesta infinita reticência
de ser só
Buscar-se do outro lado
e reconhecer-se neste
olhar infinito...perdido...
infinitamente só.