A lenta morte da poesia
Tornei minha, sua inspiração
Eu que havia perdido a poesia
A encontrei em quem nunca imaginaria
Ao ouvir repetidamente sua canção
Por meses, nenhum poema
Minha alma poética morria
Um suspiro a cada dia
Esperando um olhar de pena
No peito, um último pulsar
Meus olhos se fechavam
Nas profundezas, a poesia enterravam
Quando ao longe, surgiu seu olhar
Segurou-me pela mão
Antes que me entregasse ao destino trágico
Antes que o mundo tornasse estático
E a vida perdesse a razão
Tornou minha, sua inspiração
Sem pedir nada em troca, deu-me a poesia
Viver novamente, nunca imaginaria
Até que fez minha, sua canção