A lenta morte da poesia

Tornei minha, sua inspiração

Eu que havia perdido a poesia

A encontrei em quem nunca imaginaria

Ao ouvir repetidamente sua canção

Por meses, nenhum poema

Minha alma poética morria

Um suspiro a cada dia

Esperando um olhar de pena

No peito, um último pulsar

Meus olhos se fechavam

Nas profundezas, a poesia enterravam

Quando ao longe, surgiu seu olhar

Segurou-me pela mão

Antes que me entregasse ao destino trágico

Antes que o mundo tornasse estático

E a vida perdesse a razão

Tornou minha, sua inspiração

Sem pedir nada em troca, deu-me a poesia

Viver novamente, nunca imaginaria

Até que fez minha, sua canção

Dany Ziroldo
Enviado por Dany Ziroldo em 16/09/2008
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1180803
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