Às Espumas do Mar de Chipre

Ó filha do céu e do mar

Venha banhar-me do sagrado ventre de tua mãe

E desse líquido divino faça de mim

A tua mais pura serva

Invada minha alma com tuas rosas serenas

E alivie por momento a minha loucura.

Ó benfazejas espumas

Que ardem e suavizam

E sem dores escravizam

Às tuas incorruptíveis vontades.

Quando apagaram as luzes dos tempos

Vestida de demônio e maltrada fostes

Mas é no macio dos mares

Que escondes tua liberdade.

Isabelle La Fleur
Enviado por Isabelle La Fleur em 26/09/2008
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T1197982
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