Anomalia

À este corpo já quase inanimado,

foi dado uma nova chance de amar;

emoção e alento nobre e delicado

que (ainda) não sei se posso merecer.

Mas este corpo carrega dentro de si

uma anomalia impossível de se tirar...

Mal que tem o dom de ferir e sangrar

e que pode gerar ao meu amor forte sofrer...

Deus, senhor de todos os Universos;

poupai a lágrima triste do meu amor!

E lhe dá nova história, um novo vigor...

Ouve, oh Deus! O clamor nos meus versos:

mais vale o fim de um ser maculado

do que o lento morrer de um amor iluminado...

Thaís Soledade
Enviado por Thaís Soledade em 29/09/2008
Código do texto: T1202845
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