borboletas empoeiradas

Eu, com a minha sensibilidade árdua e daninha,

Sentada, companhia a espera.

Da onde vieram esses olhos claros e insatisfeitos?

Sabe, há certa delicadeza no pudor de quem não segue adiante...

mas não pude com o tocar gentil da quietude

minhas vergonhas sempre foram mais severas.

A infância a me consumir o peito,

borboletas empoeiradas, como quando as esquecemos.

quero o ontem e o que parecia ser as alegrias

pq era a empbriagues e a madrugada, todos infantis e maduros

risos, denúncias, e suas docilidades expostas.

queria esse coração, faminto e desajeitado, sem apelos...

maricotamaga
Enviado por maricotamaga em 15/10/2008
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