borboletas empoeiradas
Eu, com a minha sensibilidade árdua e daninha,
Sentada, companhia a espera.
Da onde vieram esses olhos claros e insatisfeitos?
Sabe, há certa delicadeza no pudor de quem não segue adiante...
mas não pude com o tocar gentil da quietude
minhas vergonhas sempre foram mais severas.
A infância a me consumir o peito,
borboletas empoeiradas, como quando as esquecemos.
quero o ontem e o que parecia ser as alegrias
pq era a empbriagues e a madrugada, todos infantis e maduros
risos, denúncias, e suas docilidades expostas.
queria esse coração, faminto e desajeitado, sem apelos...