CONVERGENTE
Suavíssima, repousa a mulher
Na ilha que se fez só para ela
Nos braços ternos do amante.
Em pacífica trégua permanece
Entre a aurora e o fim do beijo
No horizonte infindo do outro.
Não dorme, bóia na ausência
Como a luz antes do nascente
Mergulhada inteira no crepúsculo.