CONVERGENTE

Suavíssima, repousa a mulher

Na ilha que se fez só para ela

Nos braços ternos do amante.

Em pacífica trégua permanece

Entre a aurora e o fim do beijo

No horizonte infindo do outro.

Não dorme, bóia na ausência

Como a luz antes do nascente

Mergulhada inteira no crepúsculo.

betina moraes
Enviado por betina moraes em 18/10/2008
Código do texto: T1235452
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