Tato

Nem santo nem satã.

Abraçá abraça.

Abraça abraçá.

Só sinto os braços que me cumprimentam.

Só sinto os braços que me assassinam.

Tato é tudo.

Queria eu oh meu Deus

Amá-lo durante meu sono ou até pela vida inteira

mas te deram coisas

roupas cabelos e orações irritantes e umas sandálias

e você nasceu já velho

carrancudo severo e muito chato.

Guilherme Bastos L
Enviado por Guilherme Bastos L em 20/10/2008
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