Vestimentas do Amor

Pra se escrever, vestir, falar de amor

há que ser irradiado de luz e calor.

Despir-se de todos os medos e desilusões.

A vida? Com leveza e intensas emoções!

Olhar o céu,tentando acariciar a Lua,

com olhar sonhador, perdido e alma nua,

andar no deserto, beijando o horizonte.

Desfazer todo enigma num rompante!

Andar só, sentindo-se acompanhado,

fugir pra um jardim da alma descampado,

anunciando esse “frenesi” por todos os poros.

Recriando a vida, recitando versos sonoros.

Pra ser inteligente,ele deve ser platônico,

deixando os limites pragmáticos atônitos.

Assim a poesia flui, com passos avantajados,

deixando no papel versos in

ve

jados!

Sandra Almeida
Enviado por Sandra Almeida em 24/10/2008
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