Vestimentas do Amor
Pra se escrever, vestir, falar de amor
há que ser irradiado de luz e calor.
Despir-se de todos os medos e desilusões.
A vida? Com leveza e intensas emoções!
Olhar o céu,tentando acariciar a Lua,
com olhar sonhador, perdido e alma nua,
andar no deserto, beijando o horizonte.
Desfazer todo enigma num rompante!
Andar só, sentindo-se acompanhado,
fugir pra um jardim da alma descampado,
anunciando esse “frenesi” por todos os poros.
Recriando a vida, recitando versos sonoros.
Pra ser inteligente,ele deve ser platônico,
deixando os limites pragmáticos atônitos.
Assim a poesia flui, com passos avantajados,
deixando no papel versos in
ve
jados!