ROMPANTES

Há no silêncio vazio da madrugada

algo divino...e ao mesmo tempo

IN......................FER.......................NAL

no olho do furacão que leva a sanidade

vai também a mansidão...natural

de quem inerte estaria liberta

fica a escuridão errante e incerta

fica a vastidão febril e agoniante

de quem deixou o leito cálido

pra ser cativa nesse vazio gigante

de versos rompantes...do (in)verso

do depois mais que o antes...

do encontro vadio e pálido

com o nada de tudo...que se faz

nesse vago instante...mais que absurdo!

Monica San
Enviado por Monica San em 27/10/2008
Reeditado em 28/10/2008
Código do texto: T1250116
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