D'ALMA

Ainda que a vida teime em esvair-se

que meus caminhos tornem-se áridos

que minhas mãos não sustentem mais

ainda assim...

mesmo que se me abram fendas profundas

que meu peito dilacere até a pura sequidão

ainda assim...

nada há de fazer morrer a ternura e a beleza

que brotam na minha palma...

do cerne da minha alma!

Monica San
Enviado por Monica San em 28/10/2008
Código do texto: T1252882
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