D'ALMA
Ainda que a vida teime em esvair-se
que meus caminhos tornem-se áridos
que minhas mãos não sustentem mais
ainda assim...
mesmo que se me abram fendas profundas
que meu peito dilacere até a pura sequidão
ainda assim...
nada há de fazer morrer a ternura e a beleza
que brotam na minha palma...
do cerne da minha alma!