POEMA SOBRE A MORTE

Tenho que falar da morte.

Inusitado pedido

descrevê-la num papel

de modo estranho e magnífico.

para um humano:

louco fazer.

para um poeta:

ossos do ofício.

Mais que desejada

ela é amada.

Todos a aguardam

ávida ou mansamente.

Ela, audaciosa dama,

Age quando quer.

Eterna

Não tem presa.

O mortal sacaneia

Chega a desafiar a fé

Do corpo

Que tanto a quer,

Imortal que é.

Silvia Pina
Enviado por Silvia Pina em 01/11/2008
Código do texto: T1260268
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