As lições: Iemanjá e Oxum
As lições: Iemanjá e Oxum
Senti meu ser ficando todo azul
De um azul profundo feito mar
Era o amor puro que estava em mim
Com a chegada da egrégora de Iemanjá
Me ensinou a dançar em suas águas
Com a leveza das mãos e do corpo
Uma dança de mãe e não de mulher
De um jeito sensível e de bom gosto
A dança da mãe era delicada e muito nobre
Parecia uma pluma sendo ao vento soprada
Estava em mim tal qual estava em outros
A energia dela preenchia tudo naquela estrada
Quando seu ponto terminou veio Oxum
Que com água doce meus cabelos lavava
Já dizendo pra limpar meus pensamentos
Quando de outros Orixás mal eu pensava
Disse pra não dizer mal de mais ninguém
Principalmente quem me tivera consideração
Quem me ensinara com grande harmonia
Muitas das artes magníficas da criação
Que Iemanjá era a doce mãe Querida
Que à seus filhos com amor ensinava
E que sabia que todos tinham seu tempo
Pra aprender a vencer suas batalhas
Vi apenas as imagens ir se desfazendo
Com meus olhos enchendo de oceano
Já que nem havia ao menos percebido
Meus pensamentos rápidos e mundanos
Estendi minhas mãos pra mãe do mar
E pedi que perdoasse minha ignorância
Ouvindo do colo de mamãe Oxum
Iara cantar pra mim como criança
Criança de olhos rasos e coração confuso
Olha teu interior e vê o que tens pra tirar
Joga minhas águas, faz tua limpeza profunda
No coração, na cabeça bate o Chuá do Mar
As lições: Iemanjá e Oxum
Senti meu ser ficando todo azul
De um azul profundo feito mar
Era o amor puro que estava em mim
Com a chegada da egrégora de Iemanjá
Me ensinou a dançar em suas águas
Com a leveza das mãos e do corpo
Uma dança de mãe e não de mulher
De um jeito sensível e de bom gosto
A dança da mãe era delicada e muito nobre
Parecia uma pluma sendo ao vento soprada
Estava em mim tal qual estava em outros
A energia dela preenchia tudo naquela estrada
Quando seu ponto terminou veio Oxum
Que com água doce meus cabelos lavava
Já dizendo pra limpar meus pensamentos
Quando de outros Orixás mal eu pensava
Disse pra não dizer mal de mais ninguém
Principalmente quem me tivera consideração
Quem me ensinara com grande harmonia
Muitas das artes magníficas da criação
Que Iemanjá era a doce mãe Querida
Que à seus filhos com amor ensinava
E que sabia que todos tinham seu tempo
Pra aprender a vencer suas batalhas
Vi apenas as imagens ir se desfazendo
Com meus olhos enchendo de oceano
Já que nem havia ao menos percebido
Meus pensamentos rápidos e mundanos
Estendi minhas mãos pra mãe do mar
E pedi que perdoasse minha ignorância
Ouvindo do colo de mamãe Oxum
Iara cantar pra mim como criança
Criança de olhos rasos e coração confuso
Olha teu interior e vê o que tens pra tirar
Joga minhas águas, faz tua limpeza profunda
No coração, na cabeça bate o Chuá do Mar