As lições: Zona de Conforto
As lições: Zona de Conforto
A Rainha falou através do meu corpo
E eu só quis dançar até o infinito
Os cansaço e a fome desapareciam
As mãos atiçavam com o luar bem vindo
Mas após o êxtase da vontade de doar
De oferecer a cada Orixá o melhor de mim
Sentei ao lado de vários queridos irmãos
Mas algo de errado acontecia ali
Minha blusa parecia infestada de insetos
Que eu rebatia pra cair longe no chão
Quando me livrava de um aparecia outro
Correndo nos meus braços feitos grãos
Quis chorar ou correr pra longe dali
Mas não queria aos outros desmerecer
Mentalizava que não era minha a egrégora
Mas sentada ali não tinha o que fazer
Fui ouvindo mentalmente da mãe negrinha
Onilê chamava-me para bem perto dela
Sentei no chão, acariciei seus cabelos de grama
Abracei como pude beijando a mãe Terra
Era aquela minha zona de conforto mesmo
O contato com a mãe me fazia tão bem
Sumiam os bichos e pensamentos trevosos
Que pedi pra ela transmutar também
Disse-me a mãe que jamais persistisse
Em ficar em lugares que me sentisse mal
Que cada qual procurasse seu caminho
Que deixasse os pensamentos como cristal
Afinal, todos somos iguais para o divino
E que do final do túnel precisamos sair
E que apesar de querer ajudar cada irmão
Todos tinham capacidade pra prosseguir
Que quando se atinge a luz tudo clareia
Os bichos carregados transmutam em flores
Em nossa tela búdica pétalas se ascendem
Do coração é emitido ondas e cores
Ainda ouvindo de alguns irmãos sobre seus medos
Fui me concentrando e criando no meu mental
Que a vitória tal como a música nos pertencia
E gritava: Vencedores estamos na reta final!!!!
As lições: Zona de Conforto
A Rainha falou através do meu corpo
E eu só quis dançar até o infinito
Os cansaço e a fome desapareciam
As mãos atiçavam com o luar bem vindo
Mas após o êxtase da vontade de doar
De oferecer a cada Orixá o melhor de mim
Sentei ao lado de vários queridos irmãos
Mas algo de errado acontecia ali
Minha blusa parecia infestada de insetos
Que eu rebatia pra cair longe no chão
Quando me livrava de um aparecia outro
Correndo nos meus braços feitos grãos
Quis chorar ou correr pra longe dali
Mas não queria aos outros desmerecer
Mentalizava que não era minha a egrégora
Mas sentada ali não tinha o que fazer
Fui ouvindo mentalmente da mãe negrinha
Onilê chamava-me para bem perto dela
Sentei no chão, acariciei seus cabelos de grama
Abracei como pude beijando a mãe Terra
Era aquela minha zona de conforto mesmo
O contato com a mãe me fazia tão bem
Sumiam os bichos e pensamentos trevosos
Que pedi pra ela transmutar também
Disse-me a mãe que jamais persistisse
Em ficar em lugares que me sentisse mal
Que cada qual procurasse seu caminho
Que deixasse os pensamentos como cristal
Afinal, todos somos iguais para o divino
E que do final do túnel precisamos sair
E que apesar de querer ajudar cada irmão
Todos tinham capacidade pra prosseguir
Que quando se atinge a luz tudo clareia
Os bichos carregados transmutam em flores
Em nossa tela búdica pétalas se ascendem
Do coração é emitido ondas e cores
Ainda ouvindo de alguns irmãos sobre seus medos
Fui me concentrando e criando no meu mental
Que a vitória tal como a música nos pertencia
E gritava: Vencedores estamos na reta final!!!!