INFINDO
Roda o pó das cinzas na volta do vento
É aí que o tempo esquece a contagem,
Regressa ao berço o sopro da iniciativa
E a mesma vida veste roupa diferente:
Outro nome, tantos nomes, rosto outro!
Impulso, o pulso vibra e se compromete,
Recomeça o corpo a indagar movimentos
...parar ir parar ir para ir para ir parar ir...
Ao pé da árvore mortais bebem do eterno,
O próprio ciclo estabelece as necessidades,
Dignidade é deixar para trás a casca oca.