Queda Livre
Estou só!
Como é alto aqui
Posso tudo ver
Olho horizonte distante
Vejo mais areia
Mais desfiladeiros
O calor no meu rosto
Sinto o vento árido
Minha pele desidrata
Estou na ponta do penhasco
É o fim da linha
Nada a frente...
Só a queda eminente
Não posso, mas voltar
Nem quero...
Prosseguir é a meta
Abro os braços
Um gelo no estomago
Deixo a gravidade resolver
Tudo que era pequeno...
Cresce espantosamente rápido
Não a como desistir agora
A decisão é eminente
A verdade é fria e indestrutível
Não dependo de mim...
Só me resta orar, ao Senhor!
Para me salvar...