ECOS DO PASSADO
Na mata
fugir é constante.
No passo apressado
ressoam possantes
ecos do passado.
Alarma! Alarma!
É mais um
que foge,
e a cuja desdita,
só o Alto socorre.
Padece injustiça,
padece aflição,
ser-lhe-ia melhor
morrer nas savanas
do seu doce
chão.
Altivo e audaz
que fora
um dia,
não volta
jamais,
o negro fugido,
à terra tão quente,
macia e formosa
dos seus
ancestrais.
Fátima Trinchão
Enviado por Fátima Trinchão em 09/11/2008
Reeditado em 18/12/2017
Código do texto: T1274349
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