Juntos das grandes mães estava
Aprendendo a ela amamentar
Ouvindo que era o elixir vivo
Quer iria com vida alimentar

Apertei o seio derramando o leite
Na boca pequenina daquela coisinha
Sentindo que era luz o liquido branco
E de uma pureza bem cristalina

Mas ouvia sussurrarem que era veneno
Enquanto as mães pediam mais atenção
E não dar ouvido aquelas vozes
Que tentavam tirar-me da concentração

Porém, quando ouvi o choro do bebê
Devido a presença de luzes escuras
Pedi a presença do dourado Leão
Que incorporei ali mesmo na penumbra

Senti meu rosto se transformando
Em minhas mãos garras crescendo
Meus caninos se abrindo pro rugido
O Leão em mim fortalecendo

Me tornei a Mãe protetora
Na Pele do Leão Narasimha
A defender com unhas e garras
Levando meu algoz às traças
Pra defender minha filha.

Auricélia Oliveira
Enviado por Auricélia Oliveira em 09/11/2008
Reeditado em 10/03/2009
Código do texto: T1275042
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