34.

Às vezes é o acaso,

Mas hoje é à vontade,

Talvez o destino.

Tão devagar,

Destrutivo, a vontade é sempre mais verdadeira,

Maior do que qualquer verdade.

Eu vi o corpo nu,

Marquei cada ponto,

Dancei, cantei, imaginei você,

E te desejei, nunca mais.

A fé que procura, não é em Jesus.

Não é qualquer lugar,

Esse teu Jesus nem existe.

Uma luz e quem sabe?

Sua voz, seu som,

Sua luz, seu amor.

O melhor é fechar os olhos.

É melhor nem saber,

O melhor é ficar.

Numa noite qualquer de solidão,

Um drinque, algumas palavras,

E o teu Jesus nem existe.

Às vezes o teu amor,

Mas hoje é à vontade,

Não o destino.

E a velha história, nunca mais.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 10/11/2008
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