NOTURNO
Vibra a madrugada se clara desce a lua
os olhos do felino surgem vitrificados,
sem linha o horizonte deita céu no chão.
Veste a folhagem o diamante orvalhado
a amante brisa toca-se na pétala da rosa
vaga a noite soberana, sorrindo intenções...
Um raio fugitivo fura a sombra vistosa,
induz canções adormecidas no íntimo,
despe-se no vento das vestes transpiradas.