NOTURNO

Vibra a madrugada se clara desce a lua

os olhos do felino surgem vitrificados,

sem linha o horizonte deita céu no chão.

Veste a folhagem o diamante orvalhado

a amante brisa toca-se na pétala da rosa

vaga a noite soberana, sorrindo intenções...

Um raio fugitivo fura a sombra vistosa,

induz canções adormecidas no íntimo,

despe-se no vento das vestes transpiradas.

betina moraes
Enviado por betina moraes em 24/11/2008
Código do texto: T1301211
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