A ROSEIRA E O CRAVO

Aquela roseira tão cheia de rosas e de espinhos

com perfume encantador e de cor fascinante,

se sentido a mais importante do lugar.

E o cravo era apenas um sonhador

todo coberto de flor

querendo a rosa conquistar.

Ela se sentindo a melhor não queria o cravo namorar

pois seu perfume era embriagador e o achava vulgar.

O cravo sentindo-se humilhado foi ficando pro lado

sem querer incomodar.

A rosa cheia de ilusão sentido que tinha a atenção

de todos que passavam por lá.

Um dia tudo mudou, a rosa murchou,

seu encanto acabou e só espinhos ficou.

O cravo tão desprezado que se sentia o coitado

foi abrindo mais flor e com seu perfume vulgar

embriagando aquele lugar, foi o único que restou.

Sônia Freire
Enviado por Sônia Freire em 28/11/2008
Código do texto: T1308118
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