TRÊS POESIAS PARA MEU DEUS

PESSACH

Quem quiser desejar o ‘zen’

Vai ter que a vida passar

Praticando somente o bem. (bis)

Que nem fez Moisés lá no Mar Vermelho

Ao tomar a fé de Deus como espelho,

Tirando os irmãos, seus irmãos hebreus

De um mau cativeiro.

Que nem fez Jesus que morreu na Cruz

Para nos salvar e ressuscitou

Pregando o amor como nova vida como vida nova.

Quem quiser desejar o zen

Vai ter que a vida ‘pessach’

Praticando somente o bem (bis)

(Musicado por Luciano Bahia, Salvador, 1996.)

À MESA COM IRMÃOS

Quero servir-te à mesa, irmão,

Fartar companheiros de vinho e de pão,

Alimentar os desejos do teu coração

Quero servir-te à mesa, irmão...

Oferto o meu corpo e sacio tua fome

Dôo o meu sangue, eu mato tua sede...

Tua veia exangue em rio transbordante

De peixes na rede, eu transformo num instante!

Se não nego, tu negas...

Três vezes ou mais,

Simão - rocha-pedra -

Sobre em ti, Pedro medra

A rocha e a pedra que construirás!

Não minto, não traio,

No entanto traíste...

Nas 30 moedas com que te vendeste,

Os nós de uma corda

Com que te enforcaste!

Judas, ó Judas,

Por quê te perdeste quando me entregaste?

Não temo, pressinto,

Pois sinto no Pai,

Que é o mais fecundo

De todo o amor...

Aceito calado o pranto e a dor...

Não faço escarcéu

Não sou deste mundo

O meu reino é no céu...

(Musicado por Jair Luz, Salvador, 2001)

BEIJO DA TRAIÇÃO

Um beijo, o que pode ser?

Quê pode representar?

O beijo que dá prazer

O mesmo pode matar...

Beijo o teu rosto

E sentes o gosto da traição

E dor no fundo do peito

No âmago do coração

Também sinto imensa dor

Por ter sido um traidor...

(Musicado por Jair Luz, Salvador, 2001)

ALELUIA! ALELUIA!

Aleluia! Aleluia!

Cristo-Rei suscitou

E o túmulo vazio

Lá em baixo ele deixou

Quando ressuscitou

Suscitou o fogo novo

E a esperança voltou!

Renasceu o bom trigo

Dividiu-se o pão!

E com o óleo ungido

Foi assim o amigo

Dentro do coração

Encontrando o alívio

Água para a sede, então...

E no lava-pés do pobre,

Foi humilde e foi nobre,

Fez o círio reluzente

Clarear a escuridão.

O Cordeiro pôs na taça

O vinho da sua graça,

O seu sangue imaculado

Antes da imolação

Mesmo sendo assim traído

Ensinou ao oprimido

A palavra perdão!

E clamou pelo Pai na agonia da cruz

E com asas de pomba

Alçou vôo ao céu...

Aleluia! Aleluia!

Louvemos Jesus!

Aleluia! Aleluia!

Louvemos Jesus!

(Musicado por Luciano Bahia, Salvador, 1996.)

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 05/12/2008
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