Revivendo

como uma ave de rapina

voei para os seus braços,

laços que me apertam no peito

em vôos mirabolantes

entrei em estado de gozo

quando em sua boca me vi escondido

em piruetas rasantes conheci a doidice,

virei um menino outra vez,

gritei de prazer, chorei de emoção

ah, quem me dera ser um anjo,

fazer de suas mãos uma concha

onde eu pudesse crescer e morrer

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 04/04/2006
Reeditado em 16/05/2012
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