NOTURNA

Ela andava apressada

nem olhou ao atravessar

queria chegar logo em casa

precisava descansar

No meio do caminho

olhou a cidade vazia

só as luzes e a Lua

poucos carros na avenida

Tantos prédios e ninguém por perto

tanta gente e ela ali sozinha

a cidade parecia mais um deserto

cheia de luzes e poesia

Ela olhava pela janela

ventava frio, mas o céu estava estrelado

a noite nunca foi tão bela

seu coração enfim estava sossegado

Em seu olhar um único desejo

que o tempo parasse naquele momento

deixasse pra sempre a cidade daquele jeito

de solidão e luzes ao relento

Bruna Sampaio
Enviado por Bruna Sampaio em 16/12/2008
Código do texto: T1338072
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