SONETO PARA A MULHER POR DEMAIS AMADA

SONETO PARA A MULHER POR DEMAIS AMADA

Teu rosto, teu corpo, tua alma

são de nunca jamais se esquecer,

qual palmeira, da raiz ao caule e à palma,

que esbelteza, que delícia de se ver!

Que delícias e desejos de se ver, se ter,

de se tomar junto ao meu faminto corpo,

sedento por teu sexo, beijos e o fogoso fogo

e a rogo, plenos gozos, ai de nós, resplandecer...

A vida se faz mais sentida assim, puro instinto,

sentimento inquilino que se inclina preso à crina

de um cavalo-alado estacionado num vetor de esquina.

E eu não minto se te quero, se te exulto

e é sem sentido, se, enfim, eu não te tenho,

a não ser pra te sentir assim bem junto.

(E se assim não for, aí então, eu boto luto).

Serrinha, 27/02/01 – 18/01/07 – 12/04/07

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 18/12/2008
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