RENATA, LUZ RE-NATA! (PARA RENATA VOGEL)
RENATA, LUZ RE-NATA
Renata, o que és?...
Um milagre,
uma bênção,
divina graça?
Renascer de renascimentos
Renata, eis-me aos teus pés!
Re-nata, renascer ouro e prata.
Sorriso sui-generis
desatas, deságuas oceanos & mares
sem intempéries, nem mágoas...
num espargir de luzes e cores.
Olhos-menina,
mina de jóias lapidadas,
novo mundo de paz
festas renovadas.
Bela, sensível
e um carinho derramado imensurável!
Lágrimas! Amei tuas lágrimas
(nunca vi ninguém assim tão enxurrada).
Delicadeza educada
talento de bailarina e atriz.
coração teu, minha sina
amo-te, menina, amiga e filha
dádiva de Deus, legado de Zeus,
espiritualmente, merecida...
quero seguir o caminho da tua trilha,
a que quiseres me conduzir
pra te ver crescer e te fazer fluir.
Renata Vogel, aluna e atriz do meu teatro. Fada Madrinha e Raposon, em “Pinóquio”, Maria, em “A Noviça Rebelde” e galinha, em “Os Saltimbancos”, é, conforme a descrevo, talvez eu a tenha dito muito menos do que na verdade ela é, mas juro que me esforcei para passar o verossímil mais próximo da sua realidade. Se me pedissem apenas uma palavra pra Renata, eu arriscaria: DOÇURA.
Rê: Ah, antes que esqueça, adorei sua mãe e também, sua irmã, enquanto seu pai é reserva moral na cidade de Serrinha.
Vê-se por eles o lastro que Renata tem. Recomende, que cuidarei de ti nas andanças teatrais, como extensão do meu
próprio ser.
Beijus de tapioca com catupiri.