O meu jacá
Trás o meu jacá
Pra levar as dores e as desavenças de querer andar
Na vida de animal perverso
Trás o meu jacá
Pr’eu te levar até os pontos mais leves das quatro patas
E quando você estiver bem cansada te darei abrigo
Esperando-te e amando-te inevitavelmente
Trás o meu jacá, mulher
Para poder ser seu, unicamente seu, fielmente meu
E quando o alemão chegar serás só minha, pura e orgulhosa
Trás o meu jacá
Pr’eu esquecer estas cenas malditas de seres bípedes
Andando e cantando, orgulhosamente, o ato da insensibilidade
Fria, bruta e indesejável ao meu andar animal
Trás o meu jantar, mãe
Pra comer tudo que era exclusivamente meu
E dizer, magnificamente, eu sou eu novamente
p.s - escrevi esse poema pro concurso do orkut...