O meu jacá

Trás o meu jacá

Pra levar as dores e as desavenças de querer andar

Na vida de animal perverso

Trás o meu jacá

Pr’eu te levar até os pontos mais leves das quatro patas

E quando você estiver bem cansada te darei abrigo

Esperando-te e amando-te inevitavelmente

Trás o meu jacá, mulher

Para poder ser seu, unicamente seu, fielmente meu

E quando o alemão chegar serás só minha, pura e orgulhosa

Trás o meu jacá

Pr’eu esquecer estas cenas malditas de seres bípedes

Andando e cantando, orgulhosamente, o ato da insensibilidade

Fria, bruta e indesejável ao meu andar animal

Trás o meu jantar, mãe

Pra comer tudo que era exclusivamente meu

E dizer, magnificamente, eu sou eu novamente

p.s - escrevi esse poema pro concurso do orkut...

iuRy
Enviado por iuRy em 11/04/2006
Código do texto: T137124