SONHOS

Aparento ser livre,

Mas sou prisioneiro

De sonhos que ignoro.

Sonhos de um adeus

Que me separou do meu sorriso,

Do brilho dos meus olhos,

Da minha felicidade.

Sonhos que me fazem tropeçar

Quando deles tento me afastar.

Sonhos que embargam minha voz,

Que fazem desmoronar o mundo.

Sonhos de uma ausência infinita,

De uma presença constante.

Sonhos que me possuem,

E que me fazem confessar

Que a realidade de um adeus

Não é um adeus à realidade.

cao souza
Enviado por cao souza em 15/01/2009
Código do texto: T1385904
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