Horizontes
Amanheceu vou sair por aí
Vou descobrir
O que de mim
Meu horizonte esconde.
Vou como uma revoada de pássaros
Fugidos daquela gaiola de prata.
Mas, se este horizonte for uma linha
Sonhada, limitada, demarcada,
Vale a pena tentar tudo de novo.
Recomeçar...
Pelo côncavo ou convexo
Pelo fio de aço do equilibrista
Pela porta aberta descuidada
Da gaiola de prata
Pelo corte silencioso e profundo
Da navalha na alma
Ou na carne nua.
E escolher...
Ter asas livres
Manter a alma liberta
Viver liberdades plenas.
Inspirado e dedicado aos irmãos viajantes
Roberto, Rafael Carvalho e família
Poeta dos Ermos