Brinquedo torto
A escadaria da tua vida continua fria?
E quando nela és novamente empurrado?!
Ainda sente-se um pesado fardo?
Ainda sente-se a ovelha negra da última cria?
Você não alcançou o céu naquele balanço enferrujado?
E é agora, que já és homem e teu quarto está pequeno,
Que foges pela janela com remorso, para adormecer ao relento?
Esqueça! Já não há graça em rodar um pião tão amargurado...
_Quando todos cospem na tua cara, sem parar:
Sua mãe lhe trocou pela vida!
Tua vingança será apenas pisar sobre a rosa caída?
Não lhes peça permissão para crescer ou respirar!
Siga rumo à trilha de tijolos amarelos da minha mão,
Levarei-te ao caminho da infantil redenção...