Brinquedo torto

A escadaria da tua vida continua fria?

E quando nela és novamente empurrado?!

Ainda sente-se um pesado fardo?

Ainda sente-se a ovelha negra da última cria?

Você não alcançou o céu naquele balanço enferrujado?

E é agora, que já és homem e teu quarto está pequeno,

Que foges pela janela com remorso, para adormecer ao relento?

Esqueça! Já não há graça em rodar um pião tão amargurado...

_Quando todos cospem na tua cara, sem parar:

Sua mãe lhe trocou pela vida!

Tua vingança será apenas pisar sobre a rosa caída?

Não lhes peça permissão para crescer ou respirar!

Siga rumo à trilha de tijolos amarelos da minha mão,

Levarei-te ao caminho da infantil redenção...

Carlos Henrique Toledo
Enviado por Carlos Henrique Toledo em 15/04/2006
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