O PLÁGIO DO ESQUECIMENTO

De todos, eu serei o desatento.

Para que eu perdoe outro tanto,

Daquilo que alude ao sentimento,

Daquilo que se banha em teu pranto.

Das luzes, eu copio o firmamento.

Dos albores, eu cedo à matiz dos teus encantos.

Cruéis, túrgidos e perdidos.

Soltos, soltos...

levados pela brisa preamar.

Perdição venerada no mar das correntezas.

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Coruja das Neves
Enviado por Coruja das Neves em 15/04/2006
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