O PLÁGIO DO ESQUECIMENTO
De todos, eu serei o desatento.
Para que eu perdoe outro tanto,
Daquilo que alude ao sentimento,
Daquilo que se banha em teu pranto.
Das luzes, eu copio o firmamento.
Dos albores, eu cedo à matiz dos teus encantos.
Cruéis, túrgidos e perdidos.
Soltos, soltos...
levados pela brisa preamar.
Perdição venerada no mar das correntezas.
(06.10.01)- corujadasneves@uol.com.br