Preços banais
(28.07.01)
anta gente se vende tão barato,
enquanto eu, que nem me acho tanta coisa,
não me vendo por preços banais.
A minha felicidade tem um preço intangível,
e não há riqueza humana capaz de atingi-la,
ela é incorruptível,
inalienável,
e mesmo que isso a torne inviável
é só assim que eu sei viver.
Eu quero morrer em paz,
sem decepar jamais a minha alma.