Meus labirintos não têm saída

Eu queria saber voar para fora de você

Eu queria ser a borboleta que faz o furação

Mas não está nele.

Eu queria saber a verdade sobre o mundo

Eu queria ser mais que algo

Mas não gostaria de ser uma analise da humanidade.

Poderia fixar pensamentos,

Exigir histórias e brincar com canções

E ainda não seria o que realmente quero.

Eu queria saber ser mais do que grande

Eu queria ser....

Tão inexistente quanto este vazio que me toma.

A resposta, nunca terei

No desfiladeiro da morte a sombra minha está

Mas não estou neste.

Vago sem sentido em um lugar desconhecido

Que não vejo sentido

Mas querem que eu imite esta arte opaca.

O cansaço está vindo e nada vai adiante

E toda esta distância penetra fúnebre na noite

E a transforma em rios.

Meus labirintos não têm saída

Meus olhos não cessam o pior sentido

Esta tristeza que me toma e dilacera a alma.

Eu queria saber da analise falsa e enganosa

Eu queria ser a flor cheia de espinhos

Mas nunca, serei nada a mais.

Eu não quero saber ser várias pessoas

Eu queria ser eu somente

Mas querem que eu imite esta arte opaca de ser quem não sou.

Digo então,

Não estou, nem sou

Só me deixe ser o que eu compreendo.

Yhasmin Vieira
Enviado por Yhasmin Vieira em 29/01/2009
Código do texto: T1411406
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