Meus labirintos não têm saída
Eu queria saber voar para fora de você
Eu queria ser a borboleta que faz o furação
Mas não está nele.
Eu queria saber a verdade sobre o mundo
Eu queria ser mais que algo
Mas não gostaria de ser uma analise da humanidade.
Poderia fixar pensamentos,
Exigir histórias e brincar com canções
E ainda não seria o que realmente quero.
Eu queria saber ser mais do que grande
Eu queria ser....
Tão inexistente quanto este vazio que me toma.
A resposta, nunca terei
No desfiladeiro da morte a sombra minha está
Mas não estou neste.
Vago sem sentido em um lugar desconhecido
Que não vejo sentido
Mas querem que eu imite esta arte opaca.
O cansaço está vindo e nada vai adiante
E toda esta distância penetra fúnebre na noite
E a transforma em rios.
Meus labirintos não têm saída
Meus olhos não cessam o pior sentido
Esta tristeza que me toma e dilacera a alma.
Eu queria saber da analise falsa e enganosa
Eu queria ser a flor cheia de espinhos
Mas nunca, serei nada a mais.
Eu não quero saber ser várias pessoas
Eu queria ser eu somente
Mas querem que eu imite esta arte opaca de ser quem não sou.
Digo então,
Não estou, nem sou
Só me deixe ser o que eu compreendo.