Apresentação
Sou o caos do impossível,
verossímil e muito mais.
Sou a folha que secou,
húmus da terra,
semente que caiu,
planta que não vingou.
Não me faço indefeso,
nem coeso, nem servil
e nessa impossibilidade,
não me importa na verdade,
provar nada para ninguém.
Sou a lâmina da adaga
e a distorção dos fatos.
Acho mesmo que sou nada,
mas se o nada é absoluto;
vou em outra direção,
nem passivo,
nem ativo,
nem esquivo.
Mas, quando for me procurar,
posso estar noutro lugar;
ou em tudo estar oculto.
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do Livro Marçalíssimamente Poetando...