Soneto para Obama
Ei, Mister Barack,
Não se esqueça que um dia
O senhor já morou em barraco
E em teus lombos, na labuta, o sol ardia
Pois é, senhor Hussein,
Entenda sua responsabilidade
De não só fazer o que lhe convém
Para que o peso da mesmice nos não enfade
Então, Obama,
Não esqueça que teu povo é de gana
E não troca suas fortes raízes
Pelos podres frutos de um jardim alheio
Que há tempos e desmedidamente
Inclina à morte sem receio.