MEUS PASSOS

Caminho lentamente pelo medo de chegar

Em cada curva... muitas pedras... tenho que superar

Minha passada calma não impede o tempo de passar.

Sigo em frente, negligente... não há como voltar

O futuro no caminho, onde está?

As pessoas em desalinho se amontoam querendo ficar

Sem um Norte e pouca sorte não tem como arriscar

São os passos no espaço que nos fazem flutuar.

Paro então, sinto o chão... coração a palpitar

Vejo a alma, sinto a calma... recomeço a andar.

Lá adiante... o horizonte tem um brilho a me conquistar

Apresso o passo, dou compasso no meu caminhar

Piso firme neste chão... sigo para a imensidão.

Carmen Rubira – 02/2009

Carmen Rubira
Enviado por Carmen Rubira em 18/02/2009
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