EU ERA INFELIZ E NÃO SABIA, AGORA EU SOU FELIZ!

Eu era "infeliz" e não sabia

desperto de um pesadelo

que eu não merecia...

Minha realidade tornou sonho em novelo

agora sou feliz como eu queria!

Não existiria um amor maior que o meu

e, destarte, deu no que deu,

transformaram-me num ZEBEDÉU!

Confiava cegamente no amor de uma mulher

éramos único amor, aquele amor que o mundo quer

Hoje descobri algo revolucionário em mim

um novo e definitivo amor, puro e rico, sim,

o meu próprio amor próprio, o meu auto-bem querer

verdadeiro, como um dezembro e um janeiro!

Hoje só e com minha carta de alforria

tempo do sempre e do agora, minha poesia...

posso ouvir meus boleros, botar fogo como um Nero,

sem submissão a xacotas ou lero-leros...

deixei de viver a falsidade

num passe de mágica, como por um triz...

sou dono das minhas vontades, do meu silêncio

respiro com as minhas ventas

e sou dono do meu nariz...

minha sede agora já tem seu chafariz

a minha fome na hora tem sua força motriz

Liberdade, Liberdade, em suas asas

abriu-se um guarda-chuva sobre mim

parto em busca da alegria sem fim...

Agora estou a par do que é ser feliz!

O que valerá sempre é o meu lado terno

e pra variar já não resfria meu inverno

pra "que tudo mais vá pro inferno!"

Serrinha, 18/02/2009

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 18/02/2009
Reeditado em 24/02/2009
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