ANJOS EXISTEM, SIM, EU CREIO!

Hoje eu confirmo a certeza que eu sempre tive: ANJOS EXISTEM SIM, EU ACREDITO!

Retornava de meu trabalho, na cidade de Araci para o sacrossanto templo da minha casa em Serrinha, quando meu carro quebrou na BR-116, próximo a uma vila chamada Barreiros, por volta das 17 horas.

Fiquei super-apreensivo, medo de estrada quando a noite se avizinha e aparentemente, nem uma sobra para o meu socorro. Estacionara e seguia andando para Barreiros no afã de encontrar um mecânico que me tirasse do sufoco e achei um senhor chamado Edmilson, mecânico só de carros a diesel, que com toda a melhor das boas vontades me socorreu e diagnosticou que a correia dentada havia partido. Não tinha jeito, teria de empurrar ou rebocar o carro até o povoado do Barreiros, dormir por lá, para no dia seguinte, tentar entender como resolver tamanho problema, haja vista que o Sr. Edmilson não teria recursos para me tirar do prego, mas foi solícito no momento certo.

De repente, pára um palio, que ia na mesma direção que eu seguia, vendo-me parado, manobrou retornando, e dele, solta um rapaz simpático, de cavanhaque e bigode bem cuidados, sorrindo e me chamando pelo meu nome, de saída não o reconheci e nem o conhecia mesmo, mas fiquei tranquilo, pois ele, semblante feliz, me conhecia pelo meu nome. Ofereceu-me ajuda. E eu ainda mais calmo e confiante, aceitei, óbvio. Ele arranjou uma corda grossa de nylon, se abaixou, amarrou o meu carro no dele e me rebocou até a cidade mais próxima, Teofilândia, onde reside e pretendia ser vereador, mas fôra impugnado, por dupla filiação partidária, coisas dessas leisinhas eleitorais, embora ele já tivesse se desfiliado de um dos partidos, porém sem ter dado baixa em tempo hábil.

Deixou-me com todas as recomendações num mecânico, também jovem e simpático, chamado Ricardo Jr.

Mais tarde, às 19 hs, ele retornou à oficina, só pra saber como eu e o carro estávamos. E Ricardo Jr, a essa altura, já tinha identificado o pior, que o motor havia trancado, ou seja, não prosseguiria comigo a viagem, naquela noite, até minha cidade, Serrinha.

O rapaz chamado Claudivan, o do cavanhaque e bigode, me trouxe até a minha casa e quando eu perguntei o custo da viagem ou pelo menos do combustível, respondeu: como eu iria cobrar algo a Fernando Peltier, de quem eu sou fã desde criança, quando eu aplaudia suas peças de teatro que me deram tanta alegria?

- Meu Deus, eu falei pra mim mesmo: anjos?... Eles existem!

Deveras! É isso: plantado, colhido, bem plantado, bem colhido. E pensar que quando o carro deu pane, eu estava um tanto quanto, pra ser razoável, apavorado, mas, sem perder o elan fizera uma rápida oração resumida em pedir a Jesus que me enviasse um anjo. E não é que os três anjos - ele, Sr. Edmilson e o mecânico, desceram até a mim trazendo a previdente "iluminação divina" pra sair daquela escuridão?

Sem falar num 4º anjo, Silvinho Santana, colega de trabalho em Araci com o qual, falei via celular, de minha angústia e que também se prontificara, a se necessário ir ao meu encontro com um outro mecânico... anjos, anjos, ah, anjos... e saber seguramente que quando temos um Deus dentro nós, nunca estaremos sozinhos.

Daí, eu ratifico! Vale a pena ser bom, fazer o bem e acreditar no Pai dos pais e dos homens e em anjos!...

Serrinha, 25/02/2009.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 25/02/2009
Reeditado em 27/02/2009
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