A dor de não poder.

Desejo tanto

Tanto desejo

Que desgasto

Tudo que vejo

É fundo e vasto

Desejo que navego

Cego de arrasto

Desejo que não nego

Quero e não governo

Pois já não me basto.

- A beira do precipício

É a porta aberta do hospício

E o equilíbrio não é salutar.

Morrer de paixão ou viver demente?

Quem sabe viver de não se apaixonar...