Ego da Liberdade

A imaginação do poeta,

Trabalha e não pega férias

São ideais, buscas e metas,

Um despertar em matéria.

Os olhos é câmera filmando

Todo bem da natureza,

Transforma o mundo em poesia,

Faz concatenar a fraqueza.

Tem nas madrugadas

Bons momentos

Em que a inspiração

Nasce do nada,

Até as estrelas vem assistir

Algumas palavras rimadas.

Vê no silêncio um planeta,

Estrada tão infinita,

No papel passa a caneta,

Enquanto o coração medita.

Viaja serenamente

Às vezes, mais rápido do que a luz,

Ama, chora e sente,

Capaz de turvar a lente,

Mas são fortes, tem Jesus.

Tem um campo todo seu,

Pétalas brancas de papel,

Uma avenida sem direção,

Lua despida no céu.

Consegue ver a tristeza,

Antes que a solidão possa chegar,

Viaja sem sair da mesa,

Tem um mundo a venerar.

Tece como aranha a sua defesa,

Descreve uma lágrima ao cair,

Vê no sorriso a beleza,

A fórmula mágica de agir.

Coleciona pingos de chuvas,

Ilesos da tempestade,

Segue a rama e colhe a uva,

Guarda no peito a saudade,

Assim imagino os poetas

No ego da liberdade.

maninhu
Enviado por maninhu em 06/03/2009
Código do texto: T1472151
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