Plenitude

Que minha poesia desça

até o mais profundo dos sentidos

e que neles se enriqueça.

Que minha poesia sinta o abissal

dos teus devaneios

e que deles se compadeça.

Que minha poesia voe

o mais alto possível,

mas que respeite o infinito.

Que plane sobre a consciência

e caminhe tranquilamente sob teu finito.

Que a consciência prevaleça

sobre meus domínios.

E que minha poesia

seja livre de meus desatinos!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 14/03/2009
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T1487008
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