Prostituta, meretriz ou rameira

Música triste no fim da tarde

Mulheres desnudas nas calçadas

Prostíbulo imundo, frieza

Sexo doente, mente esquizofrênica

Mulheres perdidas, noites mal dormidas

Meninas defloradas, desvirtuadas

Tão longe a boneca, tão longe o brinquedo

Hoje se afogueia no sexo, sem nexo, sem prazer.

Mulher da vida que a vida leva

Sem amor, sem compaixão

Sem memória, sem dinheiro

Apenas uma válvula de escape

Objeto do desejo consumido

Sem rótulo, sem prazo ou validação.

Prostituta, meretriz, rameira

Seja lá o nome que lhe dão

Não serei eu o seu julgador

O Santo dos Santos, O Eterno Criador

Um dia já lhe deu o Seu Perdão.

Guilhermino
Enviado por Guilhermino em 19/03/2009
Código do texto: T1494617
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