Prostituta, meretriz ou rameira
Música triste no fim da tarde
Mulheres desnudas nas calçadas
Prostíbulo imundo, frieza
Sexo doente, mente esquizofrênica
Mulheres perdidas, noites mal dormidas
Meninas defloradas, desvirtuadas
Tão longe a boneca, tão longe o brinquedo
Hoje se afogueia no sexo, sem nexo, sem prazer.
Mulher da vida que a vida leva
Sem amor, sem compaixão
Sem memória, sem dinheiro
Apenas uma válvula de escape
Objeto do desejo consumido
Sem rótulo, sem prazo ou validação.
Prostituta, meretriz, rameira
Seja lá o nome que lhe dão
Não serei eu o seu julgador
O Santo dos Santos, O Eterno Criador
Um dia já lhe deu o Seu Perdão.