O querer
O palpável desprezo
E chego em lugar nenhum
O desejo? deveria ter,
E tenho desmesuradamente!
É único e sempre um
Em destroços do ser
Concentrado ao nada a frente
Sega-me o silêncio
Não escuto visão alheia
Que ofusca a minha voz
Sei que de todo não me faço,
Solidão que vagueia...
Meu ar? úmido perfume
Do consumado fato
São prantos de ciúmes
Fuga dessa vida de rato
Dúvidas em tantas falas
Inverdade, indecisão
Caminhos errôneos
Incompreenciveis labirintos
Feito amor na paixão
Consciência e instintos
Faz-se a própria razão.
17/07/06