O querer

O palpável desprezo

E chego em lugar nenhum

O desejo? deveria ter,

E tenho desmesuradamente!

É único e sempre um

Em destroços do ser

Concentrado ao nada a frente

Sega-me o silêncio

Não escuto visão alheia

Que ofusca a minha voz

Sei que de todo não me faço,

Solidão que vagueia...

Meu ar? úmido perfume

Do consumado fato

São prantos de ciúmes

Fuga dessa vida de rato

Dúvidas em tantas falas

Inverdade, indecisão

Caminhos errôneos

Incompreenciveis labirintos

Feito amor na paixão

Consciência e instintos

Faz-se a própria razão.

17/07/06

Marcos Rosa
Enviado por Marcos Rosa em 23/03/2009
Código do texto: T1501346