PELOS PREGOS DA CRUZ

PELOS PREGOS DA CRUZ

Trinta moedas foi o combinado;

Um justo foi traído, assassinado

Por nossa Redenção.

Por ser Rei, foi de espinhos coroado.

Mesmo sendo cuspido e maltratado,

Não negou seu perdão.

Seu sangue espalhado no caminho,

Um jovem com a vida em desalinho,

Carregando uma cruz.

Mas não era um qualquer, um coitadinho,

Era o Rei da bondade e do carinho,

Era o Cristo Jesus.

Por três vezes caiu sob o madeiro.

Por chicotes, cortado o corpo inteiro

Sob o olhar de Maria.

De Deus Pai Ele foi o mensageiro

Da Boa Nova, o Filho verdadeiro,

Cumprindo a profecia.

E chegou lá no monte, foi despido,

Humilhado, ultrajado, escarnecido;

Um quadro desumano!

Seu traje sorteado, dividido

Por soldados cruéis, enfurecidos,

De um governo tirano.

Com três pregos o Cristo foi pregado

No madeiro que havia carregado

Sofrendo humilhações.

Seu corpo duramente massacrado,

Seu sangue totalmente derramado,

Morrendo entre ladrões.

Mas, três dias depois: eis a verdade!

Provou-nos seu poder e divindade

Com a ressurreição.

Pelos pregos da cruz a humanidade

Conquistou novamente a eternidade,

O direito ao perdão.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 28/03/2009
Código do texto: T1510027
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