Voltando para os braços de Maria...

Eita que tropeço, que avesso, que assombro,

Quanto embaraço, quanto peso nos ombros;

Eita vida louca, que saudade, que fatiga,

Se alguém sabe a saída ande logo me diga.

Ai quanta mazela, barulho, descaso,

É só gente correndo, brigando, um arraso;

Ai que desespero, loucura, desordem,

Será que eles são loucos ou mesmo que mordem?

É isto que é a cidade? A Metrópole? O sonho?

Só vejo violência e um mundo medonho.

Que gente mais maluca que pensa que é grande;

Não vêem que são bonecos em um jogo pedante?

Eu vou voltar pro mato, estou farto, estou louco,

Se é isto que oferecem não quero nem um pouco.

Eu quero meu sossego, aconchego, alegria,

Estou indo pra minha terra, me espera Maria...

Maria Claudia Araujo
Enviado por Maria Claudia Araujo em 14/04/2009
Reeditado em 04/05/2009
Código do texto: T1537997
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.